Andava a Estrela de Alva a navegar na Nave do Tempo, quando teve o seu encontro com um cometa que a interceptou na sua busca continua e deu-se o...deslumbramento...

Juntaram os seus brilhos as suas cores e aí vão eles rota fora pelo céu azul, a gozar da plenitude que a junção lhes trouxe ao corpo e alma...

Quando a estrela de alva procura vaguear pelas estradas forradas de miríades de estrelas, à procura da luz que a fará reflugir mais ainda, por vezes perde-se por caminhos esconsos, a coberto da ilusão da noite...e aí tem de voltar de novo ao ponto de partida na sua incessante busca...

A estrela de alva, lembrava os dias em que viajando na nave do tempo, sentia o pulsar do coração sempre que dela se aproximava esse outro cometa, que com ela gravitava no infinito...saudades desses dias em que era o Tempo da paixão!

Na rota do coração, segue a nave do tempo, como quem corre para o vale da tranquilidade, seu porto de abrigo, no caminho...

Na sua trajectória a Estrela de Alva, revê todos os amores e desamores da terra primária, e segue o seu rumo, até onde a galáxia da paixão a conduzir...

Chegou a nave estrelar pelo tempo do dia, e por lá se quedou mansa e livre, tranquila como a àgua do regato que por perto corria...e vendo quanto queria quedar-se por lá...

Ficou gozando a frescura da brisa, beijando o corpo divino da Terra Mãe...

Tal qual o renascer das flores, assim a nave do tempo se renova em cada dia que passa.

Renasce com nova força, com energia redobrada, que a faz encarar a viagem pelo tempo sem fim da vida, com os olhos do amor...

Quando no céu fervilham as luzes das galáxias, o tempo toma o lugar de colo, onde algumas estrelas se acolhem para o merecido descanso dos dias em que passam, por caminhos angulosos, onde se disputa o poder de querer amordaçar quem pela alvorada encara a Luz e destroi as trevas...